A vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Luciana Calil, concedeu uma entrevista à Rádio Difusora no dia 29 de janeiro para discutir o recém-lançado "Programa Dignidade Menstrual - Um ciclo de respeito", uma iniciativa do Governo Federal.
O programa tem como objetivo promover a conscientização sobre a naturalidade do ciclo menstrual e fornecer absorventes higiênicos de forma gratuita para mulheres de baixa renda. Luciana Calil ressaltou a importância da ação para abordar as necessidades básicas de pessoas que menstruam.
Dados do relatório "A Pobreza Menstrual Vivenciada Pelas Meninas Brasileiras", elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) destacam as violações aos direitos fundamentais enfrentadas por crianças e adolescentes devido à falta de acesso à educação de qualidade, moradia digna, saúde e condições adequadas de higiene.
Os números do relatório revelam que aproximadamente 13,6 milhões de habitantes no Brasil vivem em extrema pobreza, sobrevivendo com menos de U$ 1,90 por dia, enquanto cerca de 51,5 milhões de pessoas estão abaixo da linha de pobreza. Essa realidade sublinha a urgência do enfrentamento da pobreza menstrual e a redução das desigualdades para construir um futuro mais igualitário.
Durante a entrevista, Luciana Calil enfatizou que as pessoas que enfrentam dificuldades para se cadastrar no Programa Dignidade Menstrual ou não têm acesso à internet podem procurar qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), onde agentes e auxiliares de saúde estão disponíveis para auxiliar e instruir. Além disso, a vice-presidente do CRF-GO destacou a possibilidade de buscar ajuda nos Centros de Referência em Assistência Social (CREAS), na equipe do consultório de rua ou nos Centros de Referência em Assistência Social e Acolhimento. Essas medidas visam garantir que todas as pessoas que menstruam e que estão em vulnerabilidade social tenham acesso aos recursos necessários para lidar com a menstruação promovendo o bem-estar e saúde dessas pessoas. Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra.
FONTE: ASCOM/ CRF-GO
