Horário de Atendimento

09:00h às 17:00h

Mais de 100 farmacêuticos se reúnem para discutir o impacto da RDC 304

As portas do CRF-GO se abriram para roda de conversa com representantes da Vigilância Sanitária (Visa) de Goiânia e da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa). Com o intuito de debater o impacto da RDC 304/2019 na profissão farmacêutica, o evento aconteceu na noite do dia 8 de outubro e reuniu mais de 100 inscritos. 

A abertura do evento foi feita pela conselheira federal por Goiás, Ernestina Rocha, que expressou a importância deste tipo de diálogo dentro da casa do farmacêutico. “Momentos assim são importantes para que possamos construir uma profissão cada vez mais forte”, disse.  Representando a Visa, participaram do encontro a fiscal e coordenadora do GT de Vigilância Sanitária do CRF-GO, Tilma Castrillon, e o fiscal Lívio Motta. As fiscais Eliane Rodrigues e Larissa Gonçalves Santato representaram a Suvisa. 

Publicada no dia 17 de setembro de 2019, a RDC 304 dispõe sobre as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos. Seu objetivo é estabelecer os requisitos para essas áreas, regulamentar o setor e garantir qualidade e segurança dos medicamentos, enquanto produtos, do início ao fim do processo industrial e logístico. 

Segundo o texto da resolução, as normativas se aplicam às empresas que realizam as atividades mencionadas, inclusive transportadoras de produtos a granel. Também aponta que todas as partes envolvidas na cadeia industrial devem se responsabilizar pela qualidade e segurança dos medicamentos. 

Impacto na profissão 
Segundo Tilma Castrillon, a RDC 304 veio para estabelecer normas que não existiam, como a qualificação dos mencionados processos industriais e logísticos. Ela explica que antes não havia legislação para transportadoras de medicamentos, especificamente, que seguiam os mesmos procedimentos de empresas de ramos distintos. “Agora as transportadoras vão entrar na legislação, principalmente em relação à cadeia de frio e gestão da qualidade e risco”, explica.

Tilma esclarece que as normas estendem a responsabilidade das transportadoras e exige que todo o processo do medicamento seja validado e acompanhado, visando garantir a qualidade, principalmente a temperatura ideal. Além disso, antes da publicação não era permitido o comércio entre distribuidoras, a agora é, mas dentro dos protocolos legais. 

De acordo com a fiscal, a adequação das empresas à RDC irá gerar custos, mas também evitará prejuízos, como perdas de cargas causadas por temperatura ou acondicionamento incorreto. No entanto, o foco maior é o usuário final, que irá ter mais segurança com os produtos. “A norma não prejudica as empresas, ela vem para garantir a qualidade”, salienta.

Tilma acrescenta que a resolução irá assegurar mais possibilidades de atuação profissional, pois as empresas deverão designar pessoas para inspecionar a qualidade dos produtos. “São coisas como essas que fortalecem a atuação do responsável técnico e evidenciam sua importância dentro das empresas. Tudo isso ajuda a valorizar a profissão”, finaliza. 

Participaram do evento, também, a coordenadora e a secretária do Grupo Técnico em Distribuição e Transportes, Viviane Oliveira e Cyntia Aguiar, respectivamente; a secretária do GT de Drogarias, Selmara Cavaça; o membro do GT de Serviços Clínicos Danillo Godoi; e a farmacêutica fiscal do CRF-GO Rejany Machado. 
 

Adicionar um comentário

Nome*
Telefone*
Email*
Comentário
 
CRF-GO | FALE COM A PRESIDENTE
Whatsapp

Atendimento

Whatsapp

Apenas agendamento

Acesso informação
CRF-GO | FALE COM A PRESIDENTE
Whatsapp

Atendimento

Whatsapp

Apenas agendamento

Acesso informação