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Farmacêutico ajuda melhorar adesão ao tratamento em saúde mental

Problemas de saúde mental se tornaram cada vez mais comuns em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade já atinge mais de 260 milhões de pessoas no globo. O Brasil é o país com o maior número de casos de ansiedade: 9,3% da população. Diante deste cenário, a atuação farmacêutica é imprescindível no cuidado com esses pacientes, pois o farmacêutico é o profissional responsável tanto pela dispensação, como pela orientação de uso dos medicamentos.

Transtornos mentais são doenças com grande chance de melhora, mas que necessitam de tratamento. De acordo com a mestra em Ciências Farmacêuticas, pesquisadora em Saúde Mental da Universidade Federal do Estado de Goiás (UFG) e membro do Grupo Técnico (GT) de Trabalho em Serviços Clínicos do CRF-GO, Ane Trento, casos de doença mental variam para cada paciente e devem ser avaliados individualmente. Segundo ela, as ocorrências mais comuns são depressão ansiedade. 

Segundo a farmacêutica e membro do GT de Drogarias Karina de Rezende, na realidade de farmácias e drogarias é cada vez mais comum pessoas acometidas por transtornos mentais, como depressão, bipolaridade, síndrome do pânico e ansiedade, independente de sexo, idade ou classe social. Ela explica que o farmacêutico tem um importante papel na melhora da qualidade de vida desses pacientes, pois atua diretamente na dispensação do medicamento. “A atenção farmacêutica faz toda a diferença, pois o farmacêutico atua, junto à equipe multidisciplinar, na construção conjunta e colaborativa do projeto terapêutico”, salienta Karina.

A atuação do farmacêutico também se dá por meio das informações sobre as posologias e interações medicamentosas, uso correto de medicamentos e os benefícios da adesão ao tratamento, explica Karina. “Muitas vezes, o paciente retorna à drogaria apenas para relatar sua melhora e agradecer o apoio do profissional. Assim fortalecemos nossa relação com ele e geramos bem-estar e sucesso no tratamento”, comenta a farmacêutica.

Ane esclarece que o farmacêutico é o último profissional de saúde a atender o paciente de saúde mental, antes do início da terapia farmacológica, e muitas informações a respeito da doença, o que esperar do tratamento e como manejá-lo são fornecidas durante esse atendimento. “Vários pacientes utilizam outros medicamentos, prescritos ou por automedicação, junto aos já utilizados para a doença, por isso é importante o acompanhamento farmacêutico”, acrescenta a mestra. 
    
Apesar da atuação eficaz no acompanhamento de pacientes diagnósticos com transtornos mentais, ainda há barreiras que precisam ser ultrapassadas. Karina revela que muitos pacientes têm preconceitos quanto ao uso das medicações destinadas ao tratamento. “São nesses momentos que o farmacêutico deve evidenciar os benefícios da medicação para a melhora da qualidade de vida”, finaliza a farmacêutica. 

Dados
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), casos de saúde mental afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), em 2018, a depressão se tornou uma das principais doenças mentais entre adolescentes. Outros dados alarmantes são de pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Talenses, ainda este ano, que mostrou que 49% dos trabalhadores brasileiros já tiveram crises de ansiedade e 44% dizem ter sofrido esgotamento mental causado por estresse no ambiente organizacional. 

Dia Mundial da Saúde Mental
Em 10 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, data escolhida para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre as doenças. A data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental e visa chamar a atenção pública e quebrar o preconceito em torno do tema. 
 

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