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CRF lembra Dia Mundial de Combate à Tuberculose

O dia 24 de março é reservado para o combate à tuberculose (TB), doença que acomete cerca de 50 milhões de pessoas todos os anos, no Brasil. Nosso país ocupa o 15º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. De acordo com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose feito pelo Ministério da Saúde, estima-se uma prevalência de 111 mil novos casos e 6 mil óbitos, anualmente.

A doença é causada pelo vírus Mycobacterium turberculosis, também conhecido como bacilo Koch, e afeta prioritariamente os pulmões. No Brasil, a TB ainda é um grave problema de saúde pública, enraizado socialmente à pobreza e à má distribuição de renda, além de carregar um forte estereótipo. No inicio do século XX, o escritor e poeta brasileiro, Álvares de Azevedo, portador da doença, relatou em seus contos sobre o estado de exclusão social que pessoas acometidas pela TB eram submetidas, consideradas “sujas” pela sociedade, recluídas e evitadas.

Hoje em dia, a tuberculose tem cura, mas seu alto nível de transmissão e prolongado período de tratamento tornam desafiadora a missão de erradicar a doença no Brasil. O objetivo desta data é, portanto, conscientizar a população sobre mitos e verdades da doença e insistir no uso correto dos medicamentos usados para tratar a TB, além de reforçar o fim do preconceito, mostrando que é possível vencer a tuberculose com a ajuda de todos.

Sobre a doença:

Existem dois tipos de manifestações clínicas da TB: a forma pulmonar, mais comum e mais transmissível, que afeta os pulmões; e a forma extrapulmonar, que ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV e acomete outros órgãos que não o pulmão (pleura, nódulos linfáticos, abdome, sistema geniturinário, pele, articulações, ossos, meninges, laringe e partes moles).

Quais são os sintomas:

O sintoma mais comum é a tosse – seca ou produtiva. É recomendável que toda pessoa com tosse por três semanas ou mais, procure uma unidade de saúde para avaliação e realização de exames que investiguem a tuberculose. Outros sintomas são:
·         Febre vespertina;
·         Sudorese noturna;
·         Emagrecimento e
·         Cansaço/fadiga.

Sobre a transmissão:

A transmissão da doença acontece via aérea a partir da inalação de aerossóis que contêm bacilos oriundos da fala, espirro ou tosse de pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea). Bacilos depositados em superfícies, como roupas, copos e lençóis dificilmente se dispersam em forma de aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da TB.

Como se proteger:

Para prevenir os estágios mais graves da tuberculose, ainda quando criança é imperativo o uso da vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina deve ser administrada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Outra medida de prevenção é manter os ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar, uma vez que os bacilos são sensíveis à luz.

Para quem apresenta sintomas da doença, o melhor a se fazer é procurar a avaliação médica o quanto antes, permitindo a identificação de uma infecção latente. Este é um passo muito importante, pois identificada a contaminação pelo Mycobacterium tuberculosis, o tratamento é capaz de prevenir o desenvolvimento de uma tuberculose ativa.

No caso de pacientes diagnosticados com estágios mais avançados da doença, a indicação é receber tratamento para evitar o adoecimento e seguir com ele até o final e sem interrupções. Atualmente, utiliza-se a Dose Fixa Combinada (DFC), que substitui os quatro comprimidos diferentes (isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida) por apenas um, facilitando a rotina do paciente. O medicamento foi desenvolvido por meio da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), entre o Laboratório Farmacêutico Federal, Farmanguinhos, e o laboratório indiano, Lupin.

É importante reforçar que o tratamento para TB, que é oferecido de forma gratuita pelo SUS, deve ser realizado em sua total integridade, que pode durar até 6 meses, independente da melhora dos sintomas. Se feito de forma irregular, pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de uma tuberculose resistente aos medicamentos. 

 
 

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