Horário de Atendimento

09:00h às 17:00h

Fiscalização do CRF-GO combate comércio clandestino de medicamentos em Goiânia

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) desempenhou um papel fundamental em uma operação conjunta com a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e a Vigilância Sanitária Municipal, com o objetivo de combater o comércio clandestino de medicamentos em Goiânia. A operação, denominada "Operação Receita em Branco," foi realizada na última quinta-feira (28/09) e teve como foco principal desmantelar práticas ilegais relacionadas à falsificação de documentos para a comercialização de medicamentos controlados. Durante a ação, medicamentos psicotrópicos, entorpecentes e antimicrobianos foram descobertos, todos armazenados de forma clandestina e irregular. Medicamentos, documentos, carimbos e computadores também foram apreendidos. No total, quatro estabelecimentos farmacêuticos em Goiânia tiveram mandados judiciais de busca e apreensão.

A presidente do CRF-GO, Lorena Baía, destacou a importância da participação ativa do Conselho em operações como essa: "O CRF-GO está comprometido com a fiscalização para garantir a segurança e a qualidade dos serviços farmacêuticos em nosso estado. Estamos empenhados em garantir que os cidadãos tenham acesso a medicamentos seguros e de qualidade, ao mesmo tempo em que combatemos práticas ilegais que ameaçam a saúde pública”, explica.

Os farmacêuticos fiscais Luciano Kawatake e Rejany Machado, ambos do CRF-GO, participaram da operação e explicaram sobre a importância da atuação do Conselho. Luciano explicou que a área farmacêutica abrange diversas atividades sob a responsabilidade do profissional farmacêutico, incluindo a dispensação de medicamentos com garantia de eficácia e segurança terapêutica, cumprindo as normas técnicas e legais: “os medicamentos controlados como os psicotrópicos que foram apreendidos durante a operação exigem retenção de receita, anotação de dados do comprador, prescrição de um profissional habilitado e registro dessas vendas para  monitorar a entrada e a saída destes medicamentos, de acordo com as normas de dispensação,  para se ter o  controle de estoque destes medicamentos”. Esses medicamentos, se usados de maneira indiscriminada, podem causar dependência e até levar à morte. É por isso que é necessário controlar a comercialização destes medicamentos. Isso é dever do farmacêutico responsável técnico do estabelecimento”, explica Luciano.

Para Rejany Machado é assustador e entristecedor constatar a conivência de farmacêuticos na prática dessas ilegalidades: "A gente sabe que o papel do CRF- GO é fiscalizar o exercício da profissão, e o Conselho não mede esforços para fornecer informações e dar suporte aos profissionais. É realmente triste ver um cenário como este durante uma inspeção. O farmacêutico está envolvido em todas as atividades para promover o uso racional de medicamentos e proporcionar segurança à população. É doloroso testemunhar uma prática ilegal e prejudicial à sociedade”, comenta.

Durante a operação, foi constatado que havia um estoque além da drogaria, onde funcionava um sistema paralelo de entrada e saída de produtos não rastreáveis, com o objetivo de entregar medicamentos à população sem deixar rastros em caso de fiscalização.

Operações como essa demonstram o empenho do Conselho em proteger a saúde da população e coibir atividades ilegais que possam prejudicar a sociedade como um todo. A colaboração contínua entre o CRF-GO, a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária é essencial para garantir um ambiente farmacêutico seguro e ético em Goiás, assegurando que os cidadãos tenham acesso a medicamentos de qualidade e combatendo práticas que ameacem a segurança pública e a saúde da população.

Crédito das fotos: Polícia Civil de Goiás

Adicionar um comentário

Nome*
Telefone*
Email*
Comentário
 
CRF-GO | FALE COM A PRESIDENTE
Whatsapp

Atendimento

Whatsapp

Apenas agendamento

Acesso informação
CRF-GO | FALE COM A PRESIDENTE
Whatsapp

Atendimento

Whatsapp

Apenas agendamento

Acesso informação