Um Plano pactuado entre o Ministério da Saúde, estados e municípios pretende eliminar a hepatite C no Brasil até 2030. A ideia é simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. Atualmente, a hepatite C tem o maior número de notificações entre todas as hepatites. Em 2017, a taxa de incidência foi de 11,9 casos para cada 100 mil habitantes. É mais de um milhão de pessoas que tiveram contato com o vírus do tipo C, o que representa 0,71% da população brasileira.
A diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica que o maior desafio do Plano é realizar a busca das pessoas que, ainda que diagnosticadas, não estão em tratamento e daquelas que ainda não foram diagnosticadas.
O tratamento, atualmente disponível no SUS, possibilita mais de 90% de chance de cura e é oferecido a todos os pacientes com hepatite, independente do grau de lesão do fígado. Desde 2015, 76,5 mil pacientes foram tratados. Para atender as metas do novo Plano, o Ministério da Saúde está em processo de aquisição de 50 mil novos tratamentos.
O Secretário da Vigilância em Saúde, o farmacêutico Osnei Okumoto, reforçou que, além da assistência, o Ministério da Saúde está investindo também em comunicação para redes sociais. "A partir de hoje estamos lançando nas redes sociais um vídeo com o chefe de cozinha Henrique Fogaça, que esclarece dúvidas de prevenção sobre as hepatites de uma forma geral. Assim, estaremos atingindo esse público jovem".
ATENÇÃO FARMACÊUTICO – fale com a população. Explique os riscos da hepatite C e informe sobre a importância da continuidade do tratamento. Cerca de 20% dos infectados cronicamente pelo HCV podem evoluir para cirrose hepática e cerca de 1% a 5% para câncer de fígado.
Clique e acesse a apresentação do Ministério da Saúde
(Repost CFF com informações da Agência Saúde)
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