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COMBATE À POBREZA MENSTRUAL ? FARMÁCIAS POPULARES OFERTAM ABSORVENTES GRATUITOS

O Governo Federal criou o “Programa Dignidade Menstrual- Um ciclo de respeito”, uma iniciativa para promover a conscientização sobre a naturalidade do ciclo menstrual e a oferta gratuita de absorventes higiênicos.
O programa garante a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para pessoas de baixa renda que estejam matriculadas em escolas da rede pública, em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Estima-se que  o Programa Dignidade Menstrual vai beneficar 24 milhões de mulheres, que estão entre 10 e 49 anos, e que não têm acesso a absorventes. Farmacias já estão  sendo credenciadas para que possam ofertar os absorventes gratuitos a essas mulheres. Em Goiás já são 2.189 farmácias credenciadas e em Goiânia, 327 farmácias. Você pode conferir a lista das farmácias credenciadas aqui
Para a Conselheira do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Sandra Costa, programas como esses são fundamentais por darem dignidade de vida a essas mulheres “É nosso dever seja enquanto profissional farmacêutico ou ser humano combater a pobreza menstrual e garantir que todas as meninas e mulheres tenham acesso digno a recursos de saúde. Considerar também que a menstruação faz parte de todas nós mulheres e tratar isso como algo natural é importante para que a sociedade pereba que não é todo mundo que tem condição de comprar absorventes. Temos que pensar aí por exemplo nas mulheres que não tem recursos financeiros, nas mulheres que estão privadas de liberdade. Todas merecem diginidade, respeito e valorização”, comenta Sandra.  
Dados do Relatório "A Pobreza Menstrual Vivenciada Pelas Meninas Brasileiras", elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), expõe a realidade enfrentada por crianças e adolescentes que menstruam, cujos direitos fundamentais são violados devido à falta de acesso à educação de qualidade, moradia digna, saúde e condições adequadas de higiene.
Os dados do relatório mostram que, no cenário brasileiro, cerca de 13,6 milhões de habitantes vivem em extrema pobreza, sobrevivendo com menos de U$ 1,90 por dia, e aproximadamente 51,5 milhões de pessoas estão abaixo da linha de pobreza. Diante dessa realidade, o enfrentamento da pobreza menstrual e a redução das desigualdades tornam-se urgentes para a construção de um futuro mais igualitário.
A pobreza menstrual é um fenômeno complexo que afeta meninas, mulheres, homens trans e pessoas não binárias que menstruam. A falta de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento para cuidar da menstruação contribui para perpetuar desigualdades de gênero, raça e classe social, impactando negativamente a trajetória educacional e profissional desses indivíduos.


FONTE: ASCOM/CRF-GO com informações de GOV e FOLHA DE S.PAULO

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