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Atuação farmacêutica diminui impacto do Alzheimer

No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer (DA), data escolhida para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a doença, que acomete mais de 1,2 milhão de brasileiros. Preocupado com este problema de saúde, o CRF-GO evidencia como o profissional farmacêutico pode atuar com a orientação sobre a doença e fazer a diferença na vida do paciente.

Assim como outras doenças neurodegenerativas, o Alzheimer provoca o declínio das funções cognitivas e reduz as capacidades de trabalho e relação social. Também interfere no comportamento e personalidade do indivíduo e na qualidade de vida, tornando os pacientes extremamente dependentes. “De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente”, aponta o farmacêutico Álvaro Paulo Souza, coordenador do Grupo Técnico (GT) de Trabalho em Drogarias do CRF-GO e especialista em Farmacoterapia e Interações Medicamentosas.

Segundo Álvaro, a atuação farmacêutica pode diminuir o impacto da doença na vida do paciente, com orientação adequada a familiares e cuidadores sobre a doença e os cuidados necessários. O farmacêutico é também indispensável no acompanhamento do paciente, pois o uso de vários medicamentos, no tratamento, aumenta o risco de interações e reações adversas. 

O farmacêutico explica que é necessária elevada competência técnica para lidar com a farmacoterapia utilizada e muito conhecimento sobre doenças relacionadas. "É comum o paciente fazer uso de estratégias terapêuticas que auxiliam na melhora da cognição e aspectos comportamentais e também utilizar outros medicamentos de suporte, dentre eles os psicofármacos”, alerta.

Dados
No Brasil, o número de pacientes com Alzheimer chega a 1,2 milhão, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). O órgão também pontua que a cada quatro segundos uma pessoa é diagnosticada com alguma demência, sendo o Alzheimer o tipo mais frequente. No mundo, existem 35,6 milhões de casos. A previsão é que este número aumente para 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Causa 
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada e acontece quando o processamento de proteínas do sistema nervoso central começa a falhar. Como consequência, ocorre perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

Tratamento
Até o momento, não existe cura para a doença. O tratamento é medicamentoso e os pacientes têm à disposição a oferta de medicamentos capazes de minimizar os distúrbios. No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas. O acesso ao tratamento medicamentoso ocorre por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), do Ministério da Saúde (MS). 

Com informações de Abraz, Ministério da Saúde e Instituto Alzheimer Brasil

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